O atendimento deverá ser oferecido por todo pré-natal e, havendo indicação clínica, também no período pós-parto.
O Projeto de Lei (PL) 4432/20 quer tornar obrigatório que haja atendimento psicológico e/ou psiquiátrico para grávidas que fazem acompanhamento da gestação em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo o texto, o atendimento deverá ser oferecido por todo pré-natal, se estendendo ao pós-parto caso haja indicação clínica.
Esse projeto foi apresentado à Câmara dos Deputados pelo deputado Deuzinho Filho (Republicanos -CE).
Ele atenta para o fato de que durante o período da gravidez, a mulher experimenta diversas emoções e humores, sendo exemplos a baixa autoestima e o medo de morrer.
Com base nisso, Deuzinho Filho defende que, ao adquirirem um aspecto patológico, tais oscilações podem ser acompanhadas por um psicólogo ou psiquiatra.
De acordo com o deputado, isso “é essencial para a saúde da mãe e da criança. Distúrbios psicológicos nesta fase podem gerar alterações no feto que serão determinantes na formação do adulto. Muitos problemas que os indivíduos apresentam podem ser causados pelos distúrbios psíquicos enfrentados pela mãe na gestação”.
Além dessas observações, Deuzinho acrescenta que também as gestantes estarão mais bem preparadas para a maternidade e que o próprio SUS beneficia-se com a provável diminuição da demanda por serviços de saúde no futuro.
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