Redução de mamografias pelo SUS em 2020
Entre janeiro e julho de 2020, o número de exames de mamografia realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) diminuiu em relação aos anos anteriores.
O acumulado até julho de 2020, apontava 1,1 milhão de mamografias realizadas contra 2,1 milhões nos mesmos períodos dos anos de 2018 e 2019.
De acordo com o Ministério da Saúde, a pandemia de Covid-19 (coronavirus) foi um fator importante na redução da demanda por esse exame, mesmo com as unidades de saúde fornecendo a possibilidade de realização de mamografias durante todo o ano.
Eduardo Pazuello, Ministro da Saúde, participou do lançamento da campanha “Outubro Rosa” e afirmou que foi nítida a redução nos atendimento do SUS durante a pandemia e destacou:
Esse represamento de atendimentos e a nova ação que temos que fazer para dar vazão às demandas futuras chama-se segunda onda.
Não é o repique da pandemia, é exatamente as doenças e tratamentos que foram interrompidos ou não foram começados. Esse é o desafio do SUS.
Apesar de todas as dificuldades impostas pela pandemia, o Ministério da Saúde chama atenção para o fato de que em 75% dos atendimentos feitos em 2020, foi respeitado o tempo de 60 dias entre o diagnóstico e o início do tratamento do câncer de mama em todos os estágios da doença.
Esse tempo de 60 dias é regulado pela Lei nº 12.732/12:
“Art. 2º O paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo de até 60 (sessenta) dias contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso registrada em prontuário único.”
Cabe ressaltar que em 2019, esse índice foi de apenas 57%. Ou seja, mesmo com os desafios da pandemia o SUS conseguiu melhorar a sua eficiência nesta área específica.
Campanha do Outubro Rosa de 2020
O slogan da campanha do Outubro Rosa de 2020 é: Cuidado com as Mamas, Carinho com seu Corpo.
O objetivo é conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Neste sentido, é necessário reforçar que para mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos a recomendação é que se faça a mamografia a cada 2 anos, mesmo se a mulher não apresentar sintomas ou sinais da doença.
Adicionalmente, como boa prática visando o diagnóstico precoce desta doença, recomenda-se para as Unidades Básicas de Saúde que todas as mulheres desta faixa etária sejam encaminhadas para a realização da mamografia, independentemente do motivo do atendimento. ao serem atendidas
O Inca (Instituto Nacional do Câncer), órgão de referência e vinculado ao Ministério da Saúde, estima que, infelizmente, o país terá no ano de 2020 mais de 65.000 novos casos de câncer de mama.
Estes números reforçam a necessidade da campanha em alertar às mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença.
O direto do Departamento de Ações Estratégicas, Antônia Braga, fez a seguinte declaração:
“As usuárias devem ser empoderadas para que elas possam perceber as alterações no próprio corpo, uma vez que a autonomia do cidadão também passa pelo autocuidado. Nossas mulheres devem ser orientadas a examinar as mamas por ocasião da sua avaliação mensal, após o término da menstruação e uma vez ao ano na consulta com o ginecologista”.
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